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Sicredi Serrana busca acelerar a inovação ao estreitar relacionamento com startups e universidades

23 de Abril de 2021

Sicredi Serrana busca acelerar a inovação ao estreitar relacionamento com startups e universidades

Aprox. 6 min de leitura

Movimento ocorre através do Instituto Hélice, ao qual a cooperativa associou-se

Com 35 anos de atuação e mais de 130 mil associados, a Sicredi Serrana investe continuamente em inovação visando a satisfação dos seus associados, o crescimento regional e a transformação da comunidade. Para acelerar este processo, em 2021, a exemplo de outras 22 empresas da Serra Gaúcha, como Randon, Marcopolo e Florense, a cooperativa passou a integrar o quadro de associadas do Instituto Hélice.

Para conhecer um pouco mais sobre esta conexão, o Instituto conversou com o diretor executivo da cooperativa, Odair Dalagasperina. Confira na íntegra a entrevista!

Instituto Hélice (IH): O que motivou a Sicredi Serrana a dar esse passo e se conectar com o Instituto Hélice?

Dalagasperina (D): A Sicredi Serrana acompanha os passos do Hélice desde o seu nascimento, em especial por intermédio da Sicredi Pioneira e da empresa Florense, as quais estamos mais próximas. Mais do que os resultados positivos, que logo foram percebidos, o que nos chamou a atenção foi o movimento de protagonismo das empresas num ecossistema de união para a resolução de problemas em comum e com a inserção das startups na construção. Na Serrana, acreditamos na força do juntos, no poder do coletivo, e isso acabou nos aproximando da iniciativa. Frente a nossa busca constante pela inovação, vimos na parceria com o Hélice a oportunidade de aceleramos este processo através da conexão com as empresas da região que fazem parte do instituto.

IH: Quais os objetivos da cooperativa a partir dessa conexão?

D: Fazer parte desse ecossistema de inovação, que vem ganhando cada vez mais espaço e consolidação na Serra Gaúcha, nos possibilitará aprender com as experiências das outras organizações, fomentar o campo de trocas e compartilhar desafios. Também entendemos que é uma oportunidade de acelerar e qualificar o processo de resolução de problemas com soluções inovadoras, em razão da conexão com startups e com universidades que são parceiras do Instituto.

IH: Como a Sicredi Serrana trabalha as mudanças de mindset e o posicionamento interno para inovação?

D: Há 5 anos a Sicredi Serrana atua com inovação no seu modelo de gestão. Em especial, a partir de um propósito claro e cocriado com o engajamento de toda a equipe, realizamos passos para uma nova jornada que tem sido compensadora. As construções e tomadas de decisão têm sido nossa forma de inovar internamente. Entender as necessidades de nossos associados para atender seus sonhos e desejos no seu momento de vida foi outro movimento que promoveu um ambiente de inovação, de recriação do nosso modelo de atuação.

Também vale citar a presença da inovação na construção do modelo estratégico, no modelo de mercado, no modelo de aprendizagem, no nosso posicionamento junto à comunidade, sempre colocando o humano à frente da estratégia. Temos uma equipe com mindset aberto, e nossa busca são os métodos para acelerar essas inovações.

IH: E, aliás, o que é inovação para a Sicredi Serrana?

D: É criar novas soluções, transcender o status quo, agregar valor ao ecossistema, criar novas possibilidade, novos negócios, ampliar o potencial de negócios.

IH: Como a cooperativa vê essa formação de um ecossistema de inovação na Serra Gaúcha?

D: A Serra Gaúcha sempre foi uma região de potencial. É terra de gente que faz do trabalho a sua realização. É espaço de pessoas que prosperam. Esses atributos, por si só, são diferenciais competitivos que fazem parte da nossa história, e que, quando fomentados pelo desejo genuíno e pela força conjunta de instituições e da academia, assumem uma capacidade exponencial de mobilização. Além de acelerar o processo de inovação individual e coletiva, o ecossistema aproxima instituições e pessoas, cria um ambiente de conversas e trocas sobre o tema e, consequentemente, fortalece a economia local. É um círculo virtuoso que gera frutos para todos os envolvidos e, consequentemente, engrandece a região.

Acreditamos que há um desafio para que os empreendedores trabalhem com a visão de se abrir para compartilhar com um ecossistema, realizando trocas para que todos atuem para o crescimento sustentável da Serra Gaúcha.

IH: A partir desse cenário, como a cooperativa pensa os próximos 5, 10 anos? Quais as expectativas para o futuro?

D: Ou você cria o mercado, ou tem capacidade de inovar... esse movimento é estrutural. A inovação será a garantia da sustentabilidade dos empreendimentos. Para serem relevantes, precisarão ser negócios que saibam se adaptar e tenham velocidade de inovação. Mas a cultura organizacional precisa ser viva, orgânica e humana. Assim, construiremos um novo futuro.
 

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