Após a reunião ocorrida nos últimos dois dias (02 e 03.08), o Comitê de Políticas Monetárias (Copom), vinculado ao Banco Central do Brasil, apresentou a nova Taxa de Juros da economia brasileira: 13,75% ao ano. O aumento sinalizou a continuidade do ciclo que vem ocorrendo desde março de 2021, quando houve a primeira elevação da Selic (na época de 2% para 2,75%). 

Agora, após 18 meses do primeiro aumento, a Selic sinaliza que o ciclo econômico no país é outro: recessão da economia e inflação doméstica e global. 

A postura de aumento de taxa Selic tende a se manter até o final de 2022 e meados de 2023. Segundo relatório do Boletim Focus divulgado nesta segunda, as estimativas do mercado levam a taxa até a casa dos 14% em 2022, com previsão de chegar em 11% no final de 2023. 

Vale lembrar que a Selic é o principal instrumento de controle da inflação e como ela se mantém fora da meta para ano, o aumento ou manutenção tendem a ser as medidas adotadas para tal manejo. Se as medidas surtirem efeito positivo, um novo ciclo de diminuição de taxas pode ocorrer a partir de 2023, gerando novamente estímulos à atividade econômica no Brasil.

Quanto à recessão econômica, a tendência é desestimular a produção e o consumo, afetando diretamente a recuperação da economia no curto e médio prazo. Isso porque o custo do dinheiro para tomada de empréstimos e financiamentos já está sendo sentido nas atividades econômicas; e setores como o varejo, a construção civil e a tecnologia acabam sendo os principais afetados com os juros altos, pois dependem muito de capital de terceiros. 

Para termos uma noção, no início do ano, o Banco Central projetou a meta da inflação de 3,5% para 2022, com um desvio padrão (margem) de 1,5%, tanto para cima quanto para baixo. 

Por outro lado, existe um cenário positivo para quem investe hoje. Com o aumento da taxa Selic, a tendência é que tanto as pessoas físicas quanto jurídicas, de acordo com a sua situação financeira, mantenham recursos em caixa e esperem para fazer novos investimentos no futuro. Sendo assim, as Instituições Financeiras acabam remunerando mais os depósitos realizados em suas contas. 

Um exemplo disso é o CDI. Aplicações pós fixadas pelo indexador CDI/DI (principal índice da Renda Fixa utilizado para remunerar CDBs, RDCs, LCAs e outros títulos), com a nova taxa, devem ficar na faixa de 1,18 % ao mês a partir de agosto, se investidas a 100% do índice, sem considerar os impostos. Para este tipo de aplicação, o Sicredi conta com os tradicionais Sicredinvest, CDI 100 e LCAs pós fixados.

Oferecemos também opções como os fundos de Renda Fixa Sicredi Crédito Privado e Sicredi Estratégia Conservadora, além de fundos Multimercados, como os Schroders Multi Classes, Sulamerica Multi Classes e Sicredi Estratégia Moderada. 
Um ótimo atrativo dos nossos produtos é o baixo valor de entrada: R$ 1,00 para fundos de investimento, como o Sicredi Estratégia Conservadora e Moderada; e R$ 10,00 para o Sicredinvest. A dica é conferir um pouco mais em nossa home de investimentos.

Um investimento tradicional que está se valorizando com a taxa de juros a 13,75 % ao ano é a poupança. Ela deve ter novo aumento em seu indexador básico, a Taxa Referencial (TR). A regra de remuneração da poupança nova é de TR + 0,50% ao mês, isso quando a taxa Selic está acima de 8,5% ao ano. Para exemplificar, em alguns dias do mês de julho, tivemos aniversários da Poupança remunerando 0,74% ao mês. Lembrando que este rendimento é líquido, sendo uma ótima opção para constituir reserva de emergência.

Para quem busca um aprofundamento sobre a rentabilidade da poupança, deixamos um link do Banco Central demonstrando o histórico da remuneração dos depósitos (https://www.bcb.gov.br/estatisticas/remuneradepositospoupanca). 

Vale ressaltar que o investimento que mais vale a pena é aquele que faz sentido para os seus objetivos e necessidades. Considere sempre a diversificação e respeite o seu perfil de investidor. Como dica, disponibilizamos nosso simulador de investimentos que pode auxiliar na escolha dos produtos.

Conte com nossas equipes para apoiar nas melhores decisões de investimentos de acordo com o seu perfil e objetivos!

Texto: Régis Luis Kunzler- Assessor de Negócios da Sicredi Serrana