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Selic permanece em 13,75% a.a.

01 de Fevereiro de 2023

Selic permanece em 13,75% a.a.

Aprox. 4 min de leitura

A taxa básica de juros tende a ficar mais tempo nesse patamar e existem rumores que subirá ainda mais

Terminou hoje, 01/02, a 252ª reunião do Copom, o comitê de políticas monetárias do Banco Central, que decidiu manter a taxa Selic em 13,75% ao ano.

Apesar de o mercado aguardar o início de um processo de desinflação ao longo de 2023, alguns fatores estão no radar e podem ajudar a manter a inflação acima da meta – que é de 3,25% com intervalo de 1,5% a mais ou a menos. Os principais são:

Mercado de trabalho ainda aquecido nos EUA, o que estimula o alto consumo dos americanos, impactando no preço do dólar e por consequência a inflação de economias emergentes com o Brasil.

Guerra entre Rússia X Ucrânia ainda sem desfecho. Pressionando preço de commodities como grãos e petróleo, podendo afetar o Brasil que é grande exportador de grãos e o preço de nosso combustível, visto que o preço tem como base o preço global.

Preço de commodities em patamares elevados. O Brasil hoje é o maior produtor e exportador de soja do mundo. Em decorrência da guerra e do dólar alto, o produtor brasileiro acaba tendo preferência pelo mercado externo, devido à essas boas condições, e com o mercado interno pode sofrer com falta de oferta e consequente alta de preço, impactando na inflação.

Aceleração do crescimento da China. Com a redução dos lockdowns causados pela Covid-19, a China deve apresentar patamares maiores de crescimento em 2023. Como trata-se do país mais populoso do planeta, a demanda por consumo aumenta. A China é o motor da economia mundial. Crescimento e consumo potencializam a inflação mundo a fora.

No mundo todo – exceto no Brasil – observou-se em 2022 uma inflação ainda crescente o que levará todos os Bancos Centrais a elevar suas taxas de juros ao longo de 2023, na tentativa de conter a inflação. A dúvida é até quando as taxas devem subir e por quanto tempo se manterão altas.

No Brasil, parece que chegamos no teto que o Bacen imaginava, no entanto, a dúvida é até quando ela fica nesse patamar. Por hora, é consenso no mercado financeiro, que a taxa de juros deve começar a cair ainda em 2023, mas a condução da política fiscal por parte do governo tem potencial de impactar direta e indiretamente na inflação. Por conta disso, alguns bancos acreditam que, antes de cair a Selic pode subir ainda mais.

No Sicredi, a projeção da área econômica é que a Selic comece a cair no terceiro trimestre do ano, encerrando 2023 em 11,50%.

Para o investidor de renda fixa, o certo é que, a cada reunião do Copom o ciclo de juros altos vem permanecendo e se alongando. É momento de seguir aproveitando essa janela que, muito possivelmente vai entregar rentabilidades acima dos famosos 1% ao mês ao longo do ano de 2023 (em média).

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Texto: Daniel Kurmann – Assessor de Investimentos da Sicredi Serrana