Após a reunião ocorrida nos últimos dois dias (13 e 14), o Comitê de Políticas Monetárias (Copom) vinculado ao Banco Central do Brasil, apresentou o 12° aumento consecutivo de taxa de juros da economia brasileira: 13,25% a.a. 

O acréscimo de 0,50 p.p. sinalizou a continuidade de aumentos que vem ocorrendo desde março de 2021 (2,0% a.a. na época), porém com menor força das últimas reuniões, demonstrando que ciclo de estabilização está próximo. Segundo as projeções da Área Econômica do Sicredi, é previsto ainda um novo aumento de 0,50 p.p. para agosto, devendo chegar a 13,75%.

A maior causa do aumento da Selic é a inflação. O problema inflacionário vem se distanciando do teto previsto Banco Central. No início do ano, o Banco Central projetou a meta da inflação de 3,5% para 2022, com um desvio padrão (margem) de 1,5% tanto para cima quanto para baixo. 

Já nos primeiros 5 meses de 2022, o IPCA acumula alta de 4,78% e, nos últimos 12 meses, de 11,73%. 

Com a Selic na casa de dois dígitos em nossa economia, a tendência é desestimular a produção e o consumo, afetando diretamente a recuperação da economia no curto e médio prazo. Setores como o varejo, a construção civil, educação e tecnologia acabam sendo os principais afetados com as medidas.

Para termos uma noção enquanto mundo, segundo pesquisa organizada pela Infinity Asset, o Brasil ocupa a 1ª posição entre 40 países com a maior taxa de Juros Reais. Para simplificar, taxa de juros reais significa diminuir a estimativa de inflação para os próximos 12 meses da taxa de Juros Selic. 

Em contrapartida, Juros Reais Positivos são um atrativo para quem investe. Com o aumento da taxa SELIC, investimentos ligados a mesma sofrem impacto positivo na rentabilidade. É o caso do CDI. 

Aplicações pós fixadas pelo indexador CDI/DI (principal índice da Renda Fixa utilizado para remunerar CDBs, RDCs, LCAs, e outros títulos), com a nova taxa devem ficar já em junho na faixa de 1,06 % a.m., devendo ser inclusive maiores nos meses seguintes. 

Esse percentual considera o investimento a 100% do índice e não deduz impostos como IOF e IR incidentes na maioria das aplicações financeiras. Para esse tipo de aplicação, o Sicredi conta com os tradicionais Sicredinvest e LCAs pós fixados.

Oferecemos também opções como os fundos de Renda Fixa Sicredi CDI+ e Sicredi Crédito Privado, além de Multimercados, como os fundos Schroders Multi Classes e Sulamerica Multi Classes. Todos os fundos citados apresentaram no último mês rentabilidades acima de seu benchmark, o CDI. Sendo possível a consulta através da nossa lista de fundos.

Um ótimo atrativo de nossos produtos é o baixo valor de entrada que partem de R$ 50,00 (Sicredinvest) e R$ 100,00 para fundos de investimento (Sicredi Crédito Privado). A dica é conferir um pouco mais em nossa home de investimentos.

Outro investimento tradicional, que está se valorizando com a taxa de juros a 13,25 % a.a., é a Poupança. Ela deve ter novo aumento em seu indexador básico, a Taxa Referencial (TR). A regra de remuneração da Poupança Nova é de TR + 0,50% a.m, isso quando a taxa SELIC está acima de 8,5% a.a. Como exemplo, no mês de junho encontramos aniversários da poupança (data de pagamento de seu rendimento) remunerando até 0,70% no mês. Tendo como diferencial a isenção de IR para esse tipo de investimento.

Para quem busca um aprofundamento maior sobre a rentabilidade da poupança, deixamos um link do Banco Central demonstrando o histórico da remuneração dos depósitos (https://www.bcb.gov.br/estatisticas/remuneradepositospoupanca). 

Para finalizar, o investimento que mais valerá a pena é aquele que faça sentido aos seus objetivos e necessidades. Considere sempre diversificar seus investimentos e respeite o seu perfil de investidor. Como dica, disponibilizamos nosso simulador de investimentos que poderá lhe auxiliar na escolha dos produtos.

Conte com nossas equipes para apoiar você nas melhores decisões de investimentos de acordo com o seu perfil e objetivos!

Texto: Régis Luis Kunzler- Assessor de Negócios da Sicredi Serrana