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Taxa Selic: Copom mantém 13,75% a.a.

22 de Março de 2023

Taxa Selic: Copom mantém 13,75% a.a.

Aprox. 3 min de leitura

A reunião 253 do Comitê de Políticas Monetárias do Banco Central, o Copom, encerrada nesta quarta-feira, dia 22 de março, manteve a taxa Selic.

O contexto instável que o mundo vive, principalmente pós pandemia, torna os cenários complexos e as projeções mais dinâmicas, voláteis.
A única certeza que temos é que a taxa para os próximos 45 dias é de 13,75%. As incertezas ficam por conta do contexto internacional, além da inflação que ainda não demonstra estar desacelerando globalmente.

O relatório Focus, que contempla as projeções do mercado sobre os principais indicadores da economia, como a inflação, por exemplo, vem trazendo em suas últimas divulgações (sempre às segundas-feiras) projeções de alta da inflação no longo prazo, o que ainda é um fator que deixa o Banco Central vigilante em relação ao início de um movimento de redução de taxa de juros.

Outro fator muito presente nas análises do Copom é o balanço de riscos, tanto no Brasil como no exterior, que pode ser determinantes para os próximos movimentos do comitê em relação à taxa de juros.

“E os meus investimentos, sofrerão algum impacto?”

Essa é uma das perguntas mais frequentes da atualidade. Bom, para você investidor, seguem algumas possibilidades de leitura desse cenário:

Aplicações atreladas à taxa Selic ou CDI

Horizonte de 1 ano ainda com taxa acima de dois dígitos, ou seja, rentabilidade girando na casa de 1% ao mês.

Aplicações atreladas à Inflação

Para investidores com perfil para aplicações que sofrem marcação a mercado, os ativos atrelados à inflação curta (IMA-B5) podem ser oportunidade, caso haja convergência da inflação para o centro da meta no Brasil e haja queda da Selic. Já os ativos indexados à inflação longa (IMA-B), têm potencial de captura de movimentos positivos para a inflação no longo prazo.

Ativos de renda variável

Na medida em que as taxas de juros no Brasil e no mundo começarem a baixar, será natural o movimento de investidores buscando oportunidades na bolsa brasileira (Ibovespa) ou americana (S&P500). Apesar do momento instável, por conta do contexto global, a renda variável pode oferecer boas oportunidades para quem pretende capturar movimentos com mais risco agregado. Para o investidor, vale ficar de olho na renda variável para pelo menos uma fatia da carteira, conforme o seu perfil permite, principalmente quando as taxas de juros começarem a cair.

Seja na renda fixa ou renda variável, a Sicredi Serrana te apoia desde a formação de reserva de emergência até sugestões de diversificação de carteira, sempre respeitando seu perfil e suas necessidades. Temos uma equipe preparada e um portfólio completo para ajudar na realização dos seus sonhos.

Texto: Daniel Kurmann - Assessor de Investimentos