O Comitê de políticas monetárias do Banco Central – Copom – resolveu manter a taxa básica de juros da economia brasileira em 13,75% a.a. A decisão segue alinhada com o esperado pelo mercado. Agora, a dúvida é saber até quando a taxa deve permanecer neste patamar.

De acordo com a área econômica do Sicredi, existe a possibilidade de o Banco Central começar a reduzir a taxa de juros em junho de 2023. Devido ao balanço de riscos (diferença entre fatores positivos e negativos da economia) esse prazo pode se estender em função do risco fiscal que o Brasil apresenta neste momento. A pergunta mais relevante talvez não seja “quando”, e sim “quanto” o Banco Central vai ter de espaço para reduzir os juros.

Portanto, temos como fotografia neste momento o seguinte: a manutenção por mais tempo da taxa Selic, no patamar vigente; ou um viés de alta, a depender das próximas sinalizações econômicas do futuro governo.

Perspectiva para os investimentos

Para o investidor, apresenta-se um cenário de, pelo menos mais 7 meses de taxa Selic no desenho atual – se houver um início de redução, esta tende a ser gradual. Oportunidade para aqueles que querem aproveitar uma janela de rentabilidade em aplicações de renda fixa na casa de 1% ao mês*.
O que precisa ficar no radar do investidor, é que as aplicações atreladas à inflação também podem se apresentar como alternativa, na medida em que se observar um comportamento da inflação se aproximando do centro da meta. Se optar por este caminho, considere sempre a oportunidade a médio e longo prazo. 
A renda variável também pode ser vista como uma possibilidade para o investidor. No Brasil, a partir de uma perspectiva histórica, o primeiro ano após as eleições tem se mostrado favorável para esse tipo de investimento. A partir do momento em que a renda variável entrar em um ciclo de altas, o crédito privado também tende a apresentar bom desempenho, abrindo espaço para investimento em fundos de renda fixa (que segue favorável) e multimercados, por exemplo.

Perfil do investidor

Você é mais conservador e prefere aplicar em produtos atrelados à Selic? Ou você diversifica mais sua carteira com renda fixa, renda variável, inflação e multimercados, se encaixando em um perfil arrojado? Se você tem dúvidas sobre o seu comportamento quando o assunto é investimentos, teste o Simulador de Perfil do Investidor do Sicredi. Em poucos minutos, é possível conhecer quais são as aplicações ideais para você. Para acessar, clique aqui.

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*Rentabilidade bruta, antes do desconto do imposto sobre os rendimentos.
Este documento não é uma recomendação de investimentos. Respeite seu perfil de investidor. Fale com um de nossos gerentes.

Texto por: Daniel Kurmann, Assessor de Investimentos da Sicredi Serrana