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O guia completo da Renda Fixa

27 de Julho de 2023

O guia completo da Renda Fixa

Aprox. 4 min de leitura

Reunimos tudo o que você precisa saber sobre este tipo de investimento, traduzindo siglas e mostrando alternativas para você 

Você já sabe o que é Renda Fixa, entende um pouco como funciona, mas ainda se confunde quando a conversa envolve CDB, LCA, LCI, CRI? A Sicredi Serrana entende você. Quando começamos a falar sobre investimentos, com algumas siglas mais específicas, a tendência de muitas pessoas é achar complicado e desistir. Mas não tem segredo! Queremos aproximar você deste universo, descomplicando termos e mostrando o caminho para a sua independência financeira. 

Primeiro, o que é renda fixa? Renda fixa são títulos ou instrumentos de crédito que você sabe o quanto vai receber de remuneração e quando vai ter o seu dinheiro de volta. Na renda fixa, você empresta dinheiro ao emissor do título, que pode ser um banco, cooperativa, corretora, e em troca recebe juros por isso. Simplificando: renda fixa é a aplicação que eu sei quanto vou receber e quando vou receber. Podem ser divididos em títulos públicos ou títulos privados. 

Títulos públicos

Os títulos públicos de renda fixa são emitidos pelo governo federal, via Tesouro Direto. É a forma que o governo usa para captar recursos para financiar gastos. Quando a pessoa investe em um título público, em troca deste dinheiro, o Tesouro Direto paga um valor de juros pelo empréstimo. Os títulos públicos mais conhecidos são Tesouro Direto Prefixado, o Tesouro Selic e o Tesouro IPCA. De forma simples, você financia os investimentos do governo. O recurso é utilizado para diversas finalidades conforme direcionado no orçamento público. Aplicar em títulos públicos é acessível, com possibilidade de investimento a partir de R$ 30. São as aplicações mais seguras do mercado, com baixo risco, facilidade e flexibilidade.

Títulos privados

Os títulos privados de renda fixa são emitidos por bancos, cooperativas, financeiras e empresas. Funciona da mesma forma: a pessoa empresta dinheiro para essas instituições, em troca de juros ao final de um prazo pré-estabelecido. Os mais comuns são CDB, que é Certificado de Depósito Bancário, emitido por Bancos; RDC, ou Recibo de Depósito Cooperativo, emitido por Cooperativas; LCA, Letra de Crédito do Agronegócio; e LCI, Letra de Crédito Imobiliário, emitidos por instituições financeiras.

Ao investir em títulos de renda fixa como esses, você está emprestando seu dinheiro para os bancos ou cooperativas de crédito que, por sua vez, emprestam esse dinheiro para outras pessoas para comprar casa, carro, máquinas, equipamentos, custeio de safra, construção de pavilhões, entre outros. Por exemplo, ao aplicar o seu dinheiro em uma LCA, você estará, indiretamente, financiando as atividades do agronegócio. Ao aplicar o seu dinheiro em uma LCI, você financia o setor imobiliário, pois as instituições utilizam o seu dinheiro para emprestar para outras pessoas comprarem sua casa.

Os CRIs, Certificados de Recebíveis Imobiliários, os CRAs, Certificados de Recebíveis do Agronegócio, e as debêntures, são também títulos de Renda Fixa que servem para financiar empresas. Aplicando nestes títulos, seu dinheiro é emprestado para empresas que investem em suas próprias atividades, sejam elas imobiliárias, agrícolas ou de qualquer outro ramo de atividade.

Os títulos privados têm níveis de risco mais variados se comparados com o Tesouro Direto, mas possuem maior potencial de rentabilidade. Outra vantagem é que alguns possuem cobertura do Fundo Garantidor de Créditos, o FGC, sendo possível investir de forma fácil, flexível e com opções para o investidor diversificar a sua carteira.

Prefixado ou Pós fixado?

Os títulos de renda fixa, tanto públicos quanto privados, possuem rendimentos diferentes, podendo ser prefixados, pós fixados ou híbridos. 

Prefixado: quando o investidor sabe quanto vai ganhar no dia da aplicação;

Pós fixado: atrelado a um índice como CDI ou inflação;

Híbrido: acompanha CDI, mais uma taxa fixa, ou IPCA mais uma taxa fixa.   

São produtos e características diferentes, por isso acabam se encaixando em diferentes perfis e objetivos. Considere três fatores antes de escolher:  perfil de investidor, objetivo e o nível de risco que está disposto a correr. 

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