Criar uma reserva de emergência é o primeiro passo para quem quer organizar a vida financeira. Ela serve como um colchão financeiro, para proteger de possíveis imprevistos que podem aparecer quando a gente menos espera. O carro quebrou, algum eletrodoméstico está queimado ou alguém ficou doente? Uma reserva de emergência reduz o estresse e o impacto financeiro destas situações. Além disso, evita que você peça dinheiro emprestado ou fique sem resolver seu problema por falta de recursos.

Esse recurso guardado é a reserva de emergência! Ela é importante para a sua saúde financeira e mental, já que você fica mais tranquilo sabendo que, havendo imprevistos, conseguirá resolvê-los!

Agora que você já sabe um pouco sobre o que é reserva de emergência, a Sicredi Serrana mostra o caminho para você criar a sua, como começar, exemplos de aplicação e dicas essenciais para garantir a organização financeira. Vamos lá?

Quero fazer minha reserva! Por onde eu começo?

Para começar, o importante é primeiro organizar-se financeiramente. Para isso, entenda quanto você e quem mora com você recebem mensalmente e quanto gastam. Inclua nesta conta os gastos fixos, como aluguel, luz, água, internet, cartão de crédito; e os variáveis, como lazer, viagens e compras. Com esse cálculo pronto, avalie quanto podem guardar por mês. Mesmo que no início seja pouco, faça da separação mensal desse valor um hábito.

Onde guardo esse dinheiro?

Se já conseguiu se organizar, a próxima etapa é pensar onde guardar esse dinheiro. Mas antes, parabéns! Você conseguiu realizar o passo mais importante: começar a reserva financeira. Agora está na hora de investir. Vale lembrar que este recurso precisa estar à disposição para resgate assim que surgir a emergência. A melhor opção é aplicar em investimentos que possuem alta liquidez – dessa forma você consegue converter em dinheiro em pouco tempo.

Em busca de exemplos? É para já!

Poupança: por ser um investimento seguro, no qual é possível sacar a qualquer momento, a poupança pode ser uma boa opção para a sua reserva de emergência. No entanto, a rentabilidade dos investimentos é menor quando comparamos com outros investimentos disponíveis. Isso acontece porque ela é atrelada à taxa Selic e à Taxa Referencial (TR), calculada pelo Banco Central.

Renda Fixa: os investimentos de renda fixa garantem uma rentabilidade um pouco maior, dividindo-se em prefixadas e pós fixadas. Na prefixada, você tem uma ideia de quanto receberá, por exemplo, 5% ao ano. Isso garante uma segurança extra. Já a pós fixada está ligada a outro índice, como o CDI. Neste caso, uma aplicação pode render 98% do CDI. Você tem a garantia que renderá desta forma, porém o CDI não é estável, tendo mudanças mensais, o que pode impactar no seu rendimento.

Quanto preciso guardar na reserva de emergência?

Para montar a reserva de emergência, é preciso disciplina e organização. O mais importante é manter a frequência mensal de poupar o dinheiro. Mas quanto preciso juntar? Profissionais de investimentos indicam que o valor ideal precisa cobrir o seu custo de vida por cerca de três a doze meses. Essa orientação é pensando em grandes emergências, como perder o emprego ou precisar fazer uma manutenção grande em casa ou no carro. Pense que, no caso de você zerar sua renda mensal, a reserva vai ser um sinônimo de tranquilidade financeira, para não acumular dívidas e retomar seus rendimentos.  

3 passos para a sua reserva financeira

Se você chegou até aqui, já conseguiu compreender a importância da reserva de emergência para a sua sustentabilidade financeira e para sua saúde mental. Confira como se aproximar ainda mais das suas metas com três passos que separamos.

Passo 1: organização e disciplina

Organização é a sua aliada para criar a sua reserva. Coloque todos os gastos na ponta do lápis para assumir o controle da sua vida financeira. Tenha disciplina para seguir o seu planejamento, fugindo das compras por impulso e outras armadilhas que afastam você do seu objetivo. 

Passo 2: guarde dinheiro todo mês 

No início, pode parecer impossível, principalmente para quem nunca teve o hábito de poupar. Comece aos poucos, guardando de 5% a 10% da renda mensal. Nunca deixe de guardar. Você vai perceber que se tornará um hábito, ficando cada vez mais natural. Por menor que pareça ser o valor, você já terá dinheiro reservado para uma eventual emergência ou algo que não estava no seu planejamento.

Passo 3: invista e viva com segurança 

Quando seu dinheiro está na conta, ele fica parado. Quando você investe, faz ele render. Além disso, é uma boa saída para evitar gastos com despesas supérfluas, que não estão planejadas. Automatize os processos e agende as transferências para tornar o fluxo mais rápido. Lembre-se do planejamento e não se afaste das metas.

E aí? Você entendeu a importância de ter uma reserva de emergência? Que tal começar hoje? Ficou com alguma dúvida? Se você precisar de um apoio nessa organização, conte com a gente através de nossos canais digitais, WhatsApp (51) 3358.4770 ou na agência mais próxima. 😊