Recebemos com bastante frequência no nosso canal do YouTube e nas nossas redes sociais, a seguinte pergunta: “Sobre Bolsa de Valores: qual a melhor hora de comprar uma ação? Como sei que é a melhor opção para mim?”.

Investir em renda variável requer dedicação e conhecimento. Mas se você ainda não leu o nosso conteúdo inicial sobre renda variável, clique aqui antes de avançar. Hoje, vamos explicar quando é a hora certa de aplicar na Bolsa de Valores, sem medo de errar.

Antes de se aventurar, é preciso ter uma boa reserva de emergência. Não entre na renda variável se você não tem a sua reserva bem consolidada, pois o risco envolvido é muito grande. Agora, se a reserva está garantida, ótimo! Dá para pensar em renda variável, tendo sempre clareza dos seus objetivos.

Como funciona?

Quando você compra ações de uma companhia com capital aberto, pode compartilhar dos ganhos dessa empresa. É possível ganhar quando a empresa distribui dividendos, juros sobre o capital próprio ou com a valorização das ações. Vai depender da estratégia e do objetivo, sendo um investimento de curtíssimo, curto, médio ou longo prazo. 

Se o foco está no crescimento patrimonial, apostando no aumento do valor e do preço de uma ação, seu objetivo é a longo prazo. Para escolher a ação, você pode usar a análise gráfica, que vai olhar para o histórico de desempenho do papel, ou a análise fundamentalista, que considera os fundamentos financeiros, contábeis, econômicos e de gestão da empresa. Isso acaba acontecendo da mesma forma quando o objetivo do investidor é montar uma carteira de dividendos.  

Um destes exemplos é o Day Trade. Esse é um tipo de operação em que a pessoa compra e vende ações num mesmo pregão, no mesmo dia. O objetivo do Day Trader (nome dado a quem realiza operações de Day Trade) é especulativo, que vai operar para captar movimentos de curtíssimo prazo. 

E qual o melhor momento?

Para investir, vai depender do seu perfil, nível de conhecimento, objetivos e dos fatores externos. Quando ficar? Quando tiver perfil, informações e segurança. Quando sair? Quando perceber que ainda está inseguro nos investimentos, precisando de mais aprendizado e confiança para gerenciar produtos de renda variável. 

Em março de 2020, por exemplo, no início da pandemia, as ações listadas na bolsa de valores caíram quase 50%. Quem tinha R$ 1 mil nos primeiros dias da pandemia, passou a ter R$ 500. Em junho de 2020, a bolsa já havia recuperado uma boa parte da queda. Em dezembro voltou ao mesmo patamar de antes da pandemia.

Neste exemplo, quem resgatou botou o prejuízo no bolso. Outros viram como oportunidade, porque entenderam que o mercado não cairia para sempre, e entraram no momento crítico. Algumas pessoas, além de não venderem o que já tinham, aproveitaram a baixa para fazer mais aportes. E muitos não fizeram nada, ou seja, resistiram à volatilidade e viram sua carteira voltar ao patamar pré-pandemia durante o ano de 2022.

4 passos para você não errar

1. Respeite seu perfil de investidor! Antes de investir na bolsa, tenha uma reserva de emergência. Mesmo que a reserva esteja formada, comece aos poucos. 
2. Avalie os riscos. Planeje sempre, não faça por impulso.
3. Estude o mercado, leia as avaliações técnicas de especialistas. No aplicativo do Sicredi, na aba de investimentos, é possível acessar conteúdos e informações sobre o mercado financeiro, investimentos, além da rentabilidade das aplicações. 
4. Busque ajuda de profissionais e quem você realmente confia. Não corra o risco de fazer alguma coisa errada. 

Busque informação sobre o mercado financeiro, bolsa e renda variável. As chances de você investir com mais segurança, aproveitar boas oportunidades de entrada ou saída, aumentam significativamente. Além disso, você vai se sentir muito mais à vontade com esse universo, mesmo nos momentos mais turbulentos. Se precisar, conte com o apoio da Sicredi Serrana para dar esse passo.